“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lh-ei uma ajudadora idônea para ele.
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gênesis 2:18,23).
A necessidade da mulher ficou evidente na vida do primeiro homem. Adão foi criado perfeito pelo Senhor e posto em um ambiente perfeito, o jardim do Éden. Lá, ele tinha comunhão com Deus e uma ocupação interessante. Contudo, precisava de uma contraparte – alguém que pudesse perceber suas necessidades humanas.
Assim, Deus providenciou a mulher. “E disse o Senhor Deus: Não é bom [suficiente, satisfatório] que o homem esteja só; far-lh-ei uma ajudadora [adequada, adaptada, perfeita] idônea para ele.
E disse Adão: Esta [criatura] é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gênesis 2:18,23; inserções da autora).
Porque Deus fez a mulher, ela era perfeita. Sua beleza devia estar além de qualquer coisa que possamos imaginar. Adão deu uma olhada nela e viu imediatamente que era diferente dele, apesar de ser sua contra parte.
O Novo Testamento ecoa a necessidade que o homem tem da mulher, e o propósito de Deus ao criá-la. “Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem” (1Coríntios 11:8-9). Uma faceta bonita do plano de Deus é que a mulher acha sua felicidade quando percebe as necessidades de seu marido.
A mulher também pode ter enorme influência sobre seu marido porque tem uma habilidade especial em perceber as necessidades dele.
Quando a primeira mulher deixou seu papel de corresponder à liderança de seu marido, cometeu um sério erro que afetou toda a humanidade (veja Gn 3:1-6). Eva permitiu que a conversa ardilosa e enganosa de Satanás influenciasse seu pensamento e a deixasse com dúvida de que o plano de Deus fosse para o seu bem. Logo que ela duvidou do total amor e provisão de Deus, não demorou muito para que pecasse – ela agiu independentemente de Deus e de seu plano para sua vida.
Eva ao cometer o erro, usou de sua influência para lançar seu marido no mesmo erro “E deu [o fruto] também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3:6; inserção da autora). Ela deu o fruto, e ele comeu! De acordo co 1 Timóteo 2:13,14, Adão não foi enganado. Ele sabia o que estava fazendo. Ele teve a escolha entre continuar em perfeita comunhão com o Senhor ou se unir a sua amada esposa em sua queda. Como conhecia as conseqüência, escolheu cair com Eva a ficar sem ela. Sim, a influência da mulher é enorme.
Se você não confia na orientação de Deus, pode influenciar seu marido da maneira errada. Em Gênesis 16, apresenta-se um relato sobre Sarai (posteriormente, chamada de Sara), uma boa mulher que deixou seu papel de corresponder à liderança de seu marido e o influenciou de uma maneira da qual ela se arrependeu mais tarde. Muitos anos se passaram desde que Deus lhes prometera um filho. Sarai ficou impaciente e tentou ajudar Deus a cumprir sua promessa, ao dar sua serva para seu marido, assim a serva poderia ter o filho deles.
Sarai deixou o papel que Deus havia designado para ela e tomou os assuntos em suas mãos, influenciando, por conseguinte, seu marido a pecar. Esse pecado causa, e causou, dor a muitas pessoas ao longo dos séculos, como aconteceu com os filhos de Agar e Sarai, que lutam uns contra os outros. O papel da mulher é de grande responsabilidade, bem como é um maravilhoso privilégio.
Darien B. Cooper
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