quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CRESCENDO PARA SER COMO JESUS

“Como águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas”. (Deuteronômio cap.32 vers.11).

A vida de uma águia nos traz muitos ensinamentos, dos seus atributos de poder, valores, conquistas, etc. Mas essa águia, antes de ser tão forte e corajosa, foi um indefeso e desagradável filhote.

Com os pais, desde que nasce, o filhote aprende a ser águia. Ainda que a águia ponha vários ovos – em geral chocam apenas dois, e nesse processo participam tanto a fêmea quanto o macho, por um período aproximado de 50 dias – nem todos são incubados. Isso nos faz pensar no fato de que muitas pessoas fazer profissão de fé, mas poucos são os salvos que perseveram. Jesus disse em (Mateus cap.20 vers.16): “...muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.

Como os filhotes não nascem ao mesmo tempo, apresentam diferença de tamanho e essa diferença também se vê durante seu desenvolvimento, que será de acordo com a alimentação que recebem. Os cristãos também crescem de forma distinta, porque apenas alguns aproveitam as oportunidades de crescimento no conhecimento do Senhor Jesus Cristo, utilizando bem o tempo e se alimentando com o que há de melhor.

Os pequenos filhotes de águia são bancos e de aspectos não muito bonito quando nascem. Eles permanecem entre 50 e 100 dias no ninho. Assim também o novo cristão geralmente apresenta um aspecto um pouco feio em seus costumes mundanos que ainda conserva conversas vãs, velhas maneiras de agir, etc, mas, ingressado na escola do Senhor, pelo poder do Espírito Santo, vai mudando de hábitos.

Quanto mais cresce o filhote, mais ele vai se parecendo com seus pais assumindo sua forma e sua cor. Assim o cristão, quanto mais cresce, mais se parece com Jesus Cristo, a Águia Maior. Chega o momento em que o cristão que anda com Cristo passará a agir como Ele e ver o mundo como Cristo o faz. Devemos fazer da letra de um velho hino um lema para nossa vida: “Que em minha vida todos possam ver a vida de Cristo” .

Assim como o pequeno filhote é alimentado por sua mãe dentro do ninho, o novo cristão deve ser alimentado pelo seu pastor ou por algum irmão mais velho na própria igreja. Enquanto vai crescendo, o alimento é deixado fora do ninho, obrigando o filhote a sair para comer, ensinando-o a segurá-lo com as garras e com o bico.

O cristão deve aprender a se mover fora do ninho antes de sair para voar. Durante esse processo, muitas vezes ocorrem quedas e fracassos, e isso acontece justamente porque muitos querem ser pastores e líderes antes de serem membros fiéis e atuantes em suas igrejas.

A águia pequena aprende com os seus pais, fortalecendo-se para sair do ninho. Deus também usa métodos especiais para fazer com que Seus filhos saiam do ninho da comodidade, do conformismo, da preguiça, revestindo-se de coragem para a batalha da vida.

O desenvolvimento do filhote é um processo em que os pais a cada dia vão exigindo exercícios mais difíceis, estimulando seus filhotes ao voô e à intrepidez. Ainda que tenham aprendido a voar, nos primeiros tempos os filhotes continuam dependendo das águias mais velhas.

Muitos cristãos aprendem a fazer algumas coisas e já querem ficar independentes. Isso é perigoso. É preciso esperar o tempo de Deus.

Enquanto o filhote está no ninho, ele permanece sob a autoridade e a supervisão dos pais, até que lhe seja dada permissão para sair.

Vale a pena se lembrar de Saulo e Barnabé. Eles mantiveram-se na igreja de Antioquia e debaixo da sua supervisão espiritual até que o Espírito Santo disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. (Atos cap.13 vers.2).

Ana Mary

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

BASTA AO DISCÍPULO SER COMO O SEU MESTRE!

Tony Campolo, servo e ministro do evangelho e escritor, conta a história de um bêbado que foi convertido miraculosamente em um abrigo nos Estados Unidos.

O bêbado chamado Joe era um homem abandonado sem esperança, vivendo com os dias contados. Mas após sua conversão, tudo mudou. Joe se tornou a pessoa mais carinhosa que qualquer pessoa associada ao abrigo já conheceu. Ele gastava seus dias e noites no local, não hesitando nem mesmo para as tarefas mais difíceis. Ele limpava os vômitos, a urina e os bêbados em qualquer estado que se encontrassem. Não havia nada que ele considerasse tão exigente de si mesmo.

Uma noite quando o diretor do abrigo estava compartilhando sua mensagem evangelística para os frequentadores regulares do local, homens mal-humorados e calados com suas cabeças baixas em penitência e cansaço, um homem ergueu-se e caminhou em direção ao altar, ajoelhando-se para orar e clamar para Deus ajudá-lo a mudar de vida.

O bêbado arrependido começou a gritar: “Oh Deus, faça-me igual ao Joe! Faça-me igual ao Joe! Faça-me igual ao Joe!”

O diretor do abrigo inclinou-se e disse ao homem: “Filho, penso que seria melhor se você orasse: “Faça-me igual a Jesus!”

O homem olhou para o diretor com uma expressão embaraçada em sua face e perguntou-lhe: “Ele é igual ao Joe?”

Como seria se vivêssemos de tal maneira que as pessoas que buscam por Deus pudessem orar: “Senhor, faça-me igual aos seus seguidores”?

Como seria se pudesse ser dito a nosso respeito o que o filósofo ateniense Aristides, escrevendo possivelmente ao imperador Adriano César disse acerca da vida dos primeiros cristãos?

Leia o que foi dito acerca dos cristãos:

“Os cristãos ó rei, vagando e buscando, acharam a verdade conforme pudemos achar em seus livros, estão mais próximos que os outros povos da verdade e do conhecimento certo, pois crêem no Deus criador do céu e da terra, naquele em quem tudo é e de quem tudo procede, que não tem outro Deus por companheiro e do qual eles mesmos receberam os preceitos que guardam no coração, com a esperança e expectativa do século futuro. Por isso, não cometem adultério, não praticam a fornicação, não levantam falso testemunho, não recusam devolver um depósito, não se apropriam do que não lhes pertence. Honram pai e mãe, fazem bem ao próximo e, quando em juízo, julgam com equidade. Não adoram os ídolos semelhantes aos homens. O que não desejam lhes façam os outros não o fazem também; não comem alimentos de sacrifícios idolátricos, pois são puros. Exortam os que os afligem, a fim de fazê-los amigos.
Suas mulheres, ó rei, são puras como virgens, suas filhas são modestas. Seus homens se abstém de toda união ilegítima e da impureza, esperando a retribuição que terão no outro mundo. Aos escravos e escravas, bem como a seus filhos – se os têm – persuadem a tornar-se cristãos, em razão do amor que lhes dedicam, e quando se tornam, chamam-nos indistintamente irmãos. Não adoram a deuses estranhos e vivem com humildade e mansidão, sem qualquer mentira entre eles. Amam-se uns aos outros, não desprezam as viúvas. Protegem o órfão dos que os tratam com violência. Possuindo bens, dão sem inveja aos que nada possuem. Avistando o forasteiro, introduzem-no na própria casa e se alegram por ele, como se fora verdadeiro irmão: pois se dão o apelativo de irmãos, não segundo o corpo, mas segundo o espírito e em Deus.
Se algum pobre passa deste mundo, alguém sabendo, encarrega-se – na medida de suas forças – de dar-lhe sepultura. Se conhecem um encarcerado ou oprimido por causa do nome do seu Cristo, ficam solícitos a seu respeito e se possível libertam-no. Quando um pobre ou necessitado surge entre eles e não possuem abundância de recursos para ajudá-lo, jejuam dois ou três dias para obter o necessário para o seu sustento. Guardam com diligência os preceitos do seu Cristo, vivem reta e modestamente – conforme lhes ordenou o Senhor Deus. Todas as manhãs e horas louvam e glorificam a Deus pelos benefícios recebidos, dando graças por seu alimento e bebida. Mesmo se acontece que um justo – entre eles – passa deste mundo, alegram-se e dão graças a Deus, ao acompanharem o cadáver, como se emigrasse de um lugar para outro. E assim como quando nasce um filho louvam a Deus, também se ele morre na infância glorificam a Deus, por quem atravessou o mundo sem pecados. Mas vendo alguém morrer na malícia e nos pecados, choram amargamente e gemem por ele, supondo-o ir ao castigo.
Tal é, ó rei, a constituição da lei dos cristãos e tal a sua conduta”.

Foi pelo poder de testemunhos assim que o Evangelho se espalhou e conquistou cada vez mais adeptos, mesmo sob ferrenha perseguição, nos primeiros séculos da Era Cristã.


Sérgio Müller

terça-feira, 4 de outubro de 2011